12h25
Fause Haten, uma sinfonia
Começou bem, a 26ª SPFW, com o maestro Edilson Venturelli regendo a Sinfônica de Heliópolis, a segunda maior comunidade do Brasil, só perde para a Rocinha. Setenta músicos, dos 550 jovens que estudam música no projeto, que existe há 12 anos, tocaram repertório de Carlos Gomes e Camargo Guarnieri, uma beleza. Na coleção, que nada ficou a dever ao luxão de Heliópolis, destacaram-se os vermelhos drapeados e modelados em sedas, os casacos decorados com metais dourados, as calças franzidas nas laterais, em modelagem skinny – mas com franzidos. Esta série de roupas festivas tem a ver com a coleção coreana que Fause Haten apresentou há algumas temporadas, mas agora, com menos volume, adaptada aos novos estilos da nova marca, a FH. Foi tão bonito e coerente o conjunto, que nem senti falta dos jeans dele, que acho o máximo.
Querem mais luxo? Na fila A e subindo na passarela, para dizer do orgulho que sente pelo evento do Paulo Borges, estava o prefeito de São Paulo, Gilbert Kassab.
12h35 (o tempo incluiu a Protofonia do Guarani, que abriu o evento)
Intervalo / sabiam que Fause Haten canta muito? E sem microfone, porque sabe jogar a voz! / uma fotógrafa atarefada, já nesta comecinho “fazer xixi e ficar doente, em semana de evento, nem pensar” / paulistês: “escri”, em vez de escritório. Tá certo, ninguém tem tempo de palavras longas / enquanto a fila de convidados não se mexe, servem Campari. E o pessoal bebe, porque acha a cor bonita. Uau, no domingo de manhã! / as Havaianas abrem loja-conceito na quinta-feira, na Oscar Freire, 1.116. Segundo Chris dell´Amore, assessora da marca, “é a primeira no mundo”. O que significa ter lojas Havaianas em breve em outras plagas / e o paletó do Elton John, ontem à noite, que parecia saído das vitrines da Yes, Brazil?
Intervalo