Wilson Ranieri, quase verão
Cores claras, estampas florais da Anna Millet, tecidos leves, o próprio caderno de tendências do verão que o Senac vai lançar daqui a pouco. Este conjunto de dados faz da moda do Wilson uma boa compra para o ano. Como os vestidos feitos em moulages e modelagens assimétricas correm paralelo aos óbvios ditames do momento, sobreviverão a mais de uma estação. Aquela tipo de roupa que não marca, porque as cores são neutras – um café-com-leite iluminado por uma listra amarela ou lavanda, flores em pastéis paetados. Não tem detalhes brutos, apenas assimetrias delicadas, como uma alça mais fina do que a outra, ou um lado drapeado, o outro fininho e caído nos ombros. Tudo, com sandálias de tirinhas e chapéus Mme Olly de banda nos coques. Tudo, muito feminino, alongante e elegante
V.Rom, no hippie Rock
20h35
Um fuzuê na sala, graças ao pelotão de convidados celebridades. O Marcos Mion ensaiou agitar a platéia de repórteres especializados, aí chegou o Cassio Reis. E o Paulo Ricardo. Nossa, o Reynaldo Gianecchini, cercado de seguranças! Ficou um paredão em frente à fila deles. Até que o desfile começou, e todos sossegam nos lugares. Para ver os ternos em tecidos de alfaiataria, cheios de bolsos e calças afuniladas, os hoodies listrados, os sobretudos que devem substituir os blazers. Os xadrezes em calças e jaquetas. O couro em versão caramelo, em modelos mais simples. Era hippie e rock ao mesmo tempo, com matérias orgânicas como o couro ou sintéticas como o vinil das capas de chuva. Se der um ataque de luxo agudo, o adepto da V. Rom veste um blusão em listrado largo dourado e preto.
Podia ter mais vida, os desfiles masculinos estão iguais aos femininos: corridos e sizudos. Não precisa, ainda mais na V. Rom.
20h40