A grife catarinense celebra 30 anos com a coleção Denim Celebration, inteira de jeanswear. Um inverno austero, mas cheio de formas com volumes, estruturas amplas e modelagens secas. Tanto que inclui calças skinny e boot cut, em tecidos com trama jacquard. O jeito boyfriend faz parte, claro.
Além desta sobriedade, há a influência nômade ou folk, inspirada principalmente no Leste Europeu.
Nos acessórios: boinas, chapéus, lenços de flanela

Para os homens, a coleção a versatilidade de camisas e jaquetas com efeito amassado para lazer e trabalho. Muito xadrez, tendência da estação e estampa a linha de camisas em tricoline. O estilo esportivo está presente com moletons, t-shirts e pólos em manga longa.

Ficha técnica: Modelos: Renata Kuerten e Diego Cristo Fotógrafo – Rubens Angelotti Beleza – Diogo Molinos Styling – Fábio Paiva e Arlindo Grund Criação – Neovox Comunicação
Locação – Florianópolis/SC

Intervalo: demorei a comentar a falência ou fechamento da Zoomp. Porque demoro a entender, apesar de saber avaliar a situação de uma marca. Antes de ser incluída em um grupo empresarial, já andava mal. Depois de entrar para o grupo, o estilo ficou por conta do Alexandre Herchcovitch. Dura missão, de criar uma coleção nestas condições. Se fizer igual ao que era, o que seria mais normal, corre o risco de continuar não vendendo, como antes. Se mudar e seguir o próprio estilo, como fez Herchcovitch, não só descaracteriza, como tem um detalhe: quem um consumidor de moda prefere atualmente: Zoomp ou Herchcovitch? É um caminho difícil, talvez um reposicionamento de preços e mais realidade nas coleções, caindo para uma coleção menor e mais rápida, fosse uma solução / agora, comento sobre o Ocimar Versolato, que declarou em entrevista que blogs são bregas. Dizer o que? Que esta é uma das razões por que o genial estilista foi ofuscado pelo inconsequente entrevistado, no mínimo. Ele sabe tudo de moda, mas muito pouco de relacionamento e da importância de seu papel profissional. Diz a etiqueta do mundo profissional, que nestes casos, pode-se até sinceramente achar algo brega, cafona, horroroso, mas ninguém ganha nada falando, lendo ou ouvindo isto. Ah, esqueci: ganha sim. Algumas linhas publicadas em jornal e comentários em…blogs!