Há alguns anos, a Maya, filha da amiga Marina, moradora em Paris, me pediu para comprar um tênis brasileiro. Era o Vert, que me deu um certo trabalho de busca, até descobrir que era feito aqui, mas só vendia na Europa.
Enfim, ela achou o tal Vert, que agora vende por aqui também, feito com borracha da Amazônia, etc.
Acho que a Maya se divertiria com a novidade em tênis made in Brasil:o Cara de Cool! O autor é o Bruno Israel, especialista em branding, que estreia no circuito da moda com muito humor.
. “Cara de Cool nasceu com uma justificativa quase infantil, já que sempre fui apaixonado por tênis. A expressão Cara de Cool era uma piada interna, mas aponta pra algo maior. O que define se você está de um lado ou de outro na vida é sua capacidade de rir de si mesmo, de não se levar tão a sério e de olhar a vida e as situações com certa leveza — o que não significa, de forma alguma, se viciar em positividades tóxicas”, diz Bruno.
A marca nasceu em 2014, ainda pequena, mas em 2020 saiu a produção de uma grade-teste. Em 2024, finalmente saiu oficialmente, em numeração de 36 a 44.
Este é o Rosa 80, um pink escandaloso
Os pares são feitos à mão, prontos para conquistar consumidores doidos para experimentar produtos novos, antes de entrarem no mainstream. O Cara de Cool pode ser considerado luxo, justamente por esta compra seletiva, apesar do preço razoável – R$ 479.
Além da piada no nome, é bonito, com poucas costuras aparentes, em cinco variações de cores. São de lona com forro interno de couro. Os nomes seguem a rota do deboche: Rosa 80, Torta de Climão, Lara (de laranja), Apagão e Deu Branco.
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- Anti bullying, amarelão
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- diversão é com o Cara de Cool
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- A sola do Lara
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- O Rosa 80 branco
