Gisele Bündchen me lembra fogos de artificio, daqueles que sobem, sobem, dão um assobio lá no alto. Com a diferença que a Gisele continua subindo e não pára tão cedo. Fez um arraso no desfile dos Dolce & Gabbana, em Milão, deixou toda a platéia ansiosa, esperando pela sua entrada no Dior, em Paris (e não compareceu), não tem um traço de vulgaridade, nem quase desfila de lingerie na Victoria Secret, em Nova York.
Agora, dá simplesmente uma aula de modelo, no filmete que a joalheria Vivara vai exibir nos cinemas. Em um minuto, sem uma palavra, Gisele mostra os gestos certos, as expressões perfeitas, e só olha para a câmera por dois ou três segundinhos. Aquele olhar, e nem tem verdes ou azuis, porque o filme é em preto e branco.
Do ponto de vista da moda: a campanha confirma a força dos montes de pulseiras, o impacto dos brincos grandes.

Vai valer a pena ir ao cinema, só para assistir à aula da estrela.

Ah, falando em filme, moda, modelo: meninas aspirantes ao mundo das passarelas e estúdios devem procurar o filme “Frankie”, que vi durante um zapping noturno. Está tudo ali, deu arrepios ver a cena da produção de uma campanha em um estúdio, com um super-fotógrafo. Lembrei da Luiza Brunet comentando sobre a dificuldade de uma adolescente de lidar com o “não” depois de uma seleção de elenco.
No filme, quem faz a namorada do fotógrafo é a modelo brasileira Marina Dias. Bem na dela, como sempre.