Logo depois do desfile, pela versão ao vivo, é irresistível comentar o trabalho do Raf Simons. Ele está se enquadrando afinal no esquema tem-que-vender. A coleção tem muita alfaiataria preta, típica de Dior, mas com a modernidade da assimetria de um lado ser nesgado ou pregueado. Comprimentos curtos são atenuados por casacos mais longos.
Terninhos, outra paixão tanto da marca como do designer, virão coloridos no fim do ano, em verde, vinho, camelo. Aliás, cor é importante, desde a cenografia da sala, com mudanças de violetas para pinks até os vestidos duplos, com decotes recortados, em verde e rosa, azul e amarelo – meio assustadores, mas válidos como inovação.
Outra boa ideia é o amarrado, tipo laçada, nas laterais ou em um lado de vestidos e vestes. Boa ideia primeiro porque adapta as roupas a varios tamanhos – ou a gente não perde o modelito se der uma engordadinha ou conseguir uma emagrecida, kkk. Depois, porque deve servir de inspiração para moda praia e fitness.
Na beleza, sombras coloridas e cabelos longos e lisos (as brasileiras vencem mais uma vez) presos para trás. Nos acessórios, sapatos de pulseirinha, com meia-patinha (isto não garanto, acho que tinha uma plataforminha colorida ou metalizada).
Nos longos, uma certa referência em simplicidade e fitness, vista nos decotes que lembram t-shirts nos modelos em rosa, verde. Muito chique, carregar o casaco colorido no braço, vestida de terninho. No som, algo que me lembrou os tambores dos Blue Men.