Finalmente parece (eu digo, pareeece), que a obsessão por cabelos lisos vai diminuindo. Pelo menos para momentos festivos, já que se nota um investimento da indústria em equipamentos que dão acabamentos mais movimentados. Depois daquele modelo Miracurl, com um formato de bola, chega o Brainy Waves, da MQ Hair, que garante cachos iguais aos de divas como a atriz Grazi Massafera.

Exemplo do que pode ser feito com o novo babyliss, no site da marca

Exemplo do que pode ser feito com o novo babyliss, no site da marca

Vejam só as dicas da MQ Hair para as variações básicas possíveis (nossa capacidade criativa inventa outros estilos, claro)

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– Para o efeito anelado ou um cacho mais longo: divida o cabelo em pequenas mechas, posicione o modelador uns 03 ou mais centímetros da raiz do cabelo (depende do comprimento, quanto mais comprido, mais distante), segurando o cabelo pelas pontas. Delicadamente, acione o botão automático para que a mecha seja enrolada à exclusiva haste de silicone até o último fio, proporcionando o acabamento perfeito da ponta, sem deixar espigada. Ao som do timer do aparelho, você desliza o equipamento para baixo e pronto: o cacho está lindo.

O Brainy Waves em ação

O Brainy Waves em ação: reparem a diferença entre o lado direito e o esquerdo  dos cabelos da modelo

Para o efeito anelado, modele com os dedos com o cabelo ainda quente, repita o processo e arrase com o visual!

Onde:  www.mqprofessional.com.br  e principais lojas do ramo

sac@mqhair.com.br

Quanto: no site, o Brainy Waves custa R$ 269,90

Fone: 11 2306-4357

E mais: Uma boa dica: Alessandra Nadaes está preparando uma série de workshops bem práticos, no seu salão Blush, na Ilha do Governador. Um dos dias será dedicado ao babyliss / outra craque nos cachos é a Irene Bezerra, do La Vie en Rose, na Gávea, com a vantagem da rapidez no penteado

Um pouco de história: confiram a evolução dos tratos capilares femininos:

Em1940, nossas bisavós faziam cachinhos com papelotes em mechinhas molhadas na cerveja.

Em 1950, as avós passavam horas em salões fedorentos, fazendo permanente com um produto chamado Toni.

Duda Cavalcanti, musa dos cabelões lisos

Duda Cavalcanti

Nos 1960, quando Ipanema começava a ditar a onda dos cabelos longos e lisos, inspirada por musas como Duda Cavalcanti, as mães usavam rolos gigantescos, mas as filhas já começavam a passar os cabelos a ferro, para alisar. Na Europa, Vidal Sassoon criava a técnica do brushing, a secagem com escova

 

Capa de disco da Donna Summer, com seu afro natural

Donna Summer

Em 1970, a mania era a touca, girar todo a cabeleira para um lado, depois para o outro, para alisar. Dava uma senhora dor de cabeça! Havia uma opção libertadora: o jeito hippie, que era o vale-tudo na beleza natural e o Black Power, que tinha efeitos maravilhosos e marcantes

Farrah-Fawcett

Farrah-Fawcett

 

Nos 1980, uma pausa nos lisos! Cortes mais repicados, penteados elaborados e mechas jogadas para trás, como se via em Farrah Fawcett

Permanente nos anos 1980

Permanente nos anos 1980

 

Nos 1990, a permanente ameaçou voltar, estragando muitos cabelos. A geometria dos desfiles japoneses reforçou uma vontade de alisar. Muita gente apelou para os henês

Sonho de beleza do século 21: cabelos louros, lisos e longos

Sonho de beleza do século 21: cabelos louros, lisos e longos

 

O século 21 deu força aos lisos e longos, às colorações tendendo para os louros e luminosos. A escova progressiva e o formol foram (ou são?) a dupla favorita em todas as classes sociais. Agora chegam os aparelhos que cacheiam. Vamos ver se derrubam as pranchinhas, que andam nas bolsas no dia a dia das beldades.