Sabem aquele visual irritante estrambólico, quando dá um problema no computador? Acontece muito nos games, tem acontecido em alguns posts no Facebook (pelo menos no meu). O nome técnico é glitch. Existe um tipo de música glitch, de onde sai a expressão/palavra glitchcore.

Então, vamos nos preparando para vestir este bug ultracolorido, que está virando moda nas estampas.

Exemplos de glitchcore: masculino, do austríaco Arthur Arbesser, com logos de cidades, do Demna para Balenciaga e a versão do coreano Goom Heo (fotos divulgação)

De Balenciaga, do Demna a nomes como o austríaco Arthuer Arbesser ou do sul coreano Goom Heo (saiu até nos posts internacionais franceses, não é obsessão minha com Coréia do Sul), há estampas para agradar o povo que não viveu os anos 1980,quando era tudo doidamente colorido ou a geração Z, do Y2K (year 2000, nas abreviações em inglês. Um K representa mil).

Estranho look de calça e camisa masculina da Vêtements e a blusa do Goom Heo (fotos divulgação)

É novidade? Sim. É bonito? Se acha que não, é porque estranha o que ainda não conhece, reação normal ao desconhecido. Mas representa a constatação da nossa vida cada vez mais online. 

Claro que vamos querer ter algo glitchcore, nem que seja uma camiseta ou uma bolsinha para carregar a chave, o álcool e o celular. Mas não vamos deixar de ter as estampas de flores, folhagens, poazinhos, listras. É tudo junto e misturado! Nada de ter medo do novo.