IMG_2291Lembrei dos estilistas orientais, coreanos, que fazem desfiles meio alternativos em Paris. Els têm coragem de mostrar roupas inusáveis, obras de arte feitas de tecido. A Acquastudio engrenou neste time, há tres estações apresenta coleções conceituais, de uso improvável. Mas lindas, criativas e trabalhosas. DEsta vez foi o tule ou tecido leve equivalente, recortado em círculos ou em pétalas, em pilhas que formam vestidos, mangas, tops com base em corselet. Por cima desta base, haja camadas, pétalas, folhas, babados franzidos, repolhinhos de tecidos. Em branco, off, pink e verde anti-colisão, de tão fluorescentes e um vermelho que cai para um laranja. Bonito de ver, impossível de vestir. Será? Olha que tem gente que encara um modelo destes numa entrega de premio, numa festa de tapete vermelho…

intervalo / fim do primeiro dia, sempre o pior de todos, porque ainda não se pegou o ritmo. As salas são distantes, tem que vir de tênis, sapatilha, se são gélidas, tem que trazer casaco, pashmina, o que for. Tem pipoca, cahorro-quente, o Aquim. Cadê tempo para comer ou ver as exposições? A gente passa correndo e entrevê as obras do calçadão, as fotos do centenário do cais do Porto. Quero ver direito, se der tempo / Graça Borges está de muletas, operou pé e joelho