17h
Um fato histórico: pela primeira vez Alexandre presenteia a platéia com um release, explicando a coleção! Na verdade, adiantou pouco, porque define as roupas como uma linha imaginária ligando os cabarés dadaístas, as musas cubistas, sonhos erotizados, o movimento alemão das bandas Malaria e Die tödliche Doris. Fragmentos de estampas de muros, com psoteres rasgados, assimetrias. Foi o que estava escrito.
O que se viu foi a abertura com a Isabelli Fontana com um vestido metade pregueados, metade bordado, em estampa de vermelhos e violetas, lembrando mesmo as paredes com pedaços de posteres velhos. O padrão se repete em looks com bermudas pretas. As carteiras são rígidas. Uma ala metalizada, no vestido-capa listrado em ouro e cinza, nos bordados ouro. Ana Claudia Michels veio com um daqueles pretinhos perfeitos do Alexandre. Na ala final, sempre dedicada ao preto, há over em astracã sobre blusas pretas, paletós com lapelas desiguais e costas em adamascado. Na complementação, sapatos com saltos com capa metalizada e botas acima dos joelhos. Os anos 20/30, muito cinza, estolas de pele e fileiras de pregueadinhos
17h10

Ficha
styling: Maurício Ianês
beeza: Celso Kamura
direç√ão de desfile: Roberta Marzolla
trilha: Max Blum