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Muito bonito, o mix de Magritte, com as figuras masculinas contemplativas e neutras, e o filme Laranja Mecânica, com a violência e perversidade que assustava na década de 1970. Herchcovitch sempre consegue transformar os elencos em figuras alegóricas. Elas reforçaram os ternos curtos, as calças pregueadas, os macacões de nylon, os sapatos duplos em preto e ouro, os óculos dourados. Alguns portando os tacos de beisebol do filme, todos de chapéus coco, acessório comum a todos os personagens usados como referência – o menino mau da Laranja, Carlitos e Magritte. Para vestir, camisas maquinetadas pretas, vestes de nylon e suéteres em jacquard com tacheado dourado. Um hit provável, a camiseta com o símbolo da Laranja Mecânica, icone da coleção. Meio quente, a linha de casacos com entalhes turquesas e o sobretudo preto – mas perverso que é perverso gosta de casacão
16h45

Intervalo / Alberto Hiar está em busca de mais um ponto no Rio. Talvez em Ipanema, na Garcia / Jorge Bischoff abre loja na Oscar Freire, 518 / antigamente quem queria entrar no circuito da moda era a menininha antenada. Agora surge uma geração de garotos de cabelo penteado para a frente, usam óculos, suéter de tricô e às vezes um discreto batom