21h38

Búfalos e cerâmicas de Marajó, toques étnicos, latinos ou indígenas, estilo ao mesmo tempo de cidade, viraram festivos na criação do André. De novo, a responsabilidade de fechar o evento ficou por sua conta e aconteceu o de sempre. O desfile corre clássico, luxuoso nos tecidos dourados, adamascados, lisos e estampados, brilhando com fios de lurex. Sem bordados nem cristais, somente os cortes, decotes de partes separadas, dobras e misturas de tecidos em saias de barras franzidas e blusas de mangas fartas. As cabeças, elaboradas como André Lima faz questão, decoradas com chifres de búfalo, laços e coques duplos. Tudo lindo, mas correndo o risco de esfriar a festa, de tão imponente. Eis que as modelos se reúnem na pose coletiva do final, André entra para os agradecimentos e esquenta a sala, que se levanta para aplaudir.

Um belo final. Na minha cabeça teatral, imaginei que as saias rodadas pudessem rodopiar ao ritmo de um carimbó, a dança do Pará, tradicional, antes que o movimento brega, encabeçado pela banda Calipso arrebatasse multidões. Moda também é assim, um mix de classe e rua, de luxo e básico.

21h45

Beleza do André Lima / Juliana Spotto

A mulher que veste André Lima é definitivamente forte. Foi com esse princípio que o Hair e Make up stylist Robert Estevão criou o inverno da marca. Inspirado em gueixas produzidíssimas, tanto a maquiagem como o cabelo beberam da mesma fonte que a marca: multiculturalismo plural e lúdico, com um toque brasileiro marcante que acompanha todo o trabalho de André.

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