O paraense André Lima participa da expo Amazônia – Moda, Design e Ecomercado, que se realiza de 17 de abril a 17 de julho no World Financial Center, em Nova York. A curadoria do evento selecionou o vestido com estampa feita a partir de uma ilustração de Vicente do Rêgo Monteiro para o livro Légendes, Croyances et Talismans des Indies de l’Amazonie, de 1923 (Lendas, crenças e talismãs dos índios da Amazônia). Era da coleção do verão 2004, está nesta foto.

Além do André participam também Jum Nakao, Fernando Jaeger e Alexandre Herchcovitch.

Já o Gustavo Lins, que faz parte da agenda de Alta-costura de Paris (só lá tem alta-costura oficial), deverá estar presente no Fashion Rio. Quando conheci o estilista mineiro, há uns três anos, ele criava modelos minimalistas, debruados de vivos de couro. Mas seu sonho já era assinar uma coleção no Brasil, de caráter popular. “Para uma C&A, por exemplo”, acrescentou no estúdio parisiense.

Junho vai bombar
A partir do dia 2 de junho só se fala em moda de verão no Brasil. Vamos direto de Fashion Rio, São Paulo Fashion Week e a Casa de Criadores. Esta será de novo no bom espaço do shopping Frei Caneca, em São Paulo, de 11 a 13 de junho, sob a direção do André Hidalgo.

Premiação de moda
As informações são raras e escassas, mas parece que o prêmio Moda Brasil está andando, afinal. Já tem data, dia 29 de outubro e prazo para entrega de materiais, dia 30 de abril.
O patrocínio é do shopping Iguatemi, o de luxo, de São Paulo.
Além das categorias de moda, como estilistas, campanhas, figurinistas, maquiadores, hair stylists e desfiles, há o pessoal do lado de cá, como fotógrafos, jornalistas e mídia eletrônica.
No júri figuram Paulo Borges, Costanza Pascolato, Regina Guerreiro, Patricia Carta, Bob Wolfenson, Flávia Lafer e Patrícia Veiga.
As categorias de modelos masculino e feminino terá a participação do público, que votará pelo site www.premiomodabrasil.com.br ou pelas urnas dentro do Iguatemi.

Acho uma boa, ter um prêmio de moda. O Rio Sul promoveu um, com muitos festejos e bom nível de isenção. Em geral, estes prêmios e eventos acabam porque os lojistas dos shoppings, que contribuem para os fundos de marketing e promoções, ficam tristes por nem sempre estarem entre os vencedores.
Tomara que o Iguatemi supere este pequeno detalhe.
Outra dúvida é: como a revista Vogue, que tem ensaios maravilhosos do Bob Wolfenson ou o caderno Ela poderão ser candidatos e muito provavelmente vencer em suas categorias jornalísticas, se suas editoras fazem parte do júri?
Que jornalistas façam parte do júri, está certo, porque eles em princípio assistem a quase todos os desfiles. Mas como vão votar em categorias de imprensa?