A idéia de Cláudia Jatahy era a mulher que vive nos aeroportos, cheia de compromissos de trabalho. Para ela, Cláudia imaginou um guarda-roupa no mínimo ousado. A maioria das peças tem comprimento de blusão, são minivestidos e minissaias com aplicações de verniz imitando casco de tartaruga. A fama da Animale é a animal print, sempre há alguma onça, zebra ou tigre nas vitrines. Como estes padrões ficaram banais, a marca investe na tartaruga – aliás, uma solução condizente com os atuais dias da aviação comercial brasileira.
As roupas em couro são maleáveis, o material ganha pregueados e franzidos e forma casacos e vestidos com pequenos volumes. O colorido-base continua o preto, mas corais e amarelos são admitidos na bagagem. Além dos cascos de quelóides, há estampas de fivelas de malas, quadriculados e xadrezes com fundo verde, usados tanto em casacos-ponchos como em bem-comportadas camisas.
Faltou a emoção de uma viagem, talvez um andamento mais estressado na passarela. As roupas têm qualidade, o couro tem trato especial. Mas o tricô trançado faz grandes casacos longos, cinzentos, do tipo que servem nas esperas das salas de embarque, mas não perdem o encanto sedutor das golas levantadas.
Seria incrível ter passageiras tão glamurosas. A dúvida reside nas bolsas: são grandes, espaçosas, lindas. Será que caberiam nas caixas de raios-X?

Intervalo / a Animale reuniu muitas celebridades. No meio do tumulto, vi Babi, Chistine Fernandes, Juliana Paes / Gílson Martins me contou que está feliz com a loja de Copacabana. Lá, pintam além de gringos chiques, gente que vem ao Rio para seminários e congressos, as ricas do próprio bairro. – Elas não querem sair do bairro, têm horror de procurar estacionamento em Ipanema. Copacabana está se recuperando, com a Modern Sound, o Copa Café, comentou. Lá na Figueiredo Magalhães ele vende malas de carrinho (estas, têm filas de espera)e malas que são peças únicas, numeradas e assinadas, que valem de R$ 1.500 a R$ 1.900. Desfile, Gílson nem quer mais fazer. “É muito estresse” / Em vez de Raquel Zimmermann, veio Talytha Pugliese, lindinha

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