Medellin – a moda ainda não começou, mas a vinda para a Colombia já encanta. É uma viagem longa, a minha foi com saída às 5h50 do Rio, parada em Lima cinco horas depois, troca de avião, escala (ui, que aeroporto é este, no meio da cordilheira, com vento?) em Quito e chegada em Medellin às 15h30, hora local. O que seriam 17h30 no Rio. Doze horas…
A recepção à imprensa foi em uma creche Jardin de la Huerta, contruida em uma das muitas comunidades que cercam a cidade. Linda, com salas para desenvolver talentos para artes, musica, artesanato. Desde bebês até cinco anos, os fofinhos aprendem, dormem, comem e brincam. A favela tem asfalto, água e luz.
No almoço, suco de graviola (não entendi o nome local), cordeiro, arroz, camarões sobre salada picante, delicia.
Depois, um tour da cidade. Rumo a uma estaçào de metrô…do teleferico! Os tais que são copiados nas comunidades Dona Marta e do Alemão, no Rio. Inacreditavel, o que vimos. Com o espírito brasileiro, duvidei de tudo, fiquei achando que daqui a cinco anos estaria tudo estragado. Perguntei ao secretário de planejamento, Mauricio Valencia, se estas ações funcionaram de verdade. Ao contrario de muitas perguntas que fiz durante coletivas no Brasil (nos eventos de moda), obtive uma resposta, e uma sincera. “Claro que ainda há violencia, mas achamos que é possível. Desde que haja vontade política.”
Deu uma certa invejinha, confesso. Medellin virou sonho de cidade.