Depois das tradicionais fases de afirmação, quando é preciso mostrar roupas estranhas e cabelos esquisitos, a maioria dos criadores cai na real e trabalha conceitos mais usáveis. O japonês Atsuro Tayama serve de bom exemplo. Há 10 anos era um irreverente, daqueles que nos deixam sem saber o que escrever, de tão fora do dia a dia.

Nesta semana parisiense, mostrou uma coleção ainda bastante nada básica, mas com peças interessantes.
O forte: os listrados, quase todos em pretos e cinzas, em várias texturas.
A forma: ombros marcados por pregueados, capinhas, efeitos de panejamentos.

Na beleza, assinada por Sandrine Cano, da agência Marie France Thaveno Kham, brilho em torno dos olhos e cabelos jogados para um lado. Nada ou quase nada marcando os olhos.

E mais : a agenda ficou difícil, porque muios desfiles têm meia hora de diferença, e são em pontos distantes da cidade. Uma pena, porque muitos são perdidos, pelos horàrios tão próximos / faz frio em Paris. Frio para luvas e cachecol de verdade. E guarda-chuva, muito fundamental, básico, indispensável, etc. Nevou hoje à tarde, em pleno Champs Elysées. Dez minutos depois, cèu azul / corri do frio, entrei na loja da Disney, que era a mais proróxima. Quando desceu a neve, a loja inteira correu para a porta e para a rua, para fazer selfies, filmar e curtir. Quer dizer, 99% dos visitantes da Disney eram turistas