Mudou o designer, mudou tudo. Sempre meio intrigante, ver que o anterior, Nicolas Ghesquiere, conseguiu trazer de volta o prestígio da marca, virou um dos desfiles mais importantes das temporadas de Paris, revolucionou o conceito de estampas e lançou os tecidos dublados. Mas não vendia…
Agora vem Alexander Wang, egresso da moda americana, com objetivos mais comerciais. Nada de ombrões, sapatos esquisitos: muito branco, tons claros, ombros de fora, calças frouxas nos quadris (que vestem todos os tamanhos), no máximo uns panejamentos retos nas costas, às vezes com transparências. Dos arquivos da Casa saíram as estampas em preto e branco, com padrões de plantas meio amarfanhadas.
Bem, pode ser uma virada que esvazie a platéia, mas encha o caixa da marca.

E mais / o lugar no Observatório de Paris tinha ambientação lembrando decoração de casamento, com espelhos e árvores / a coisa mais ousada do desfile foi a trilha, um reggae mixado chaaaaato…