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Um trio que tem que ser visto, pelo currículo. Mesmo que nem sempre correspondam às expectativas. Balmain, sempre tão empenhada como marca jovem e rebelde, mais uma vez levou seu povo para o Intercontinental, para os salões de luxo do Grande Hotel. A moda ficou à altura das flores e lustres do ambiente, já que os casacos e vestidos eram recobertos de pérolas, contas e todos os bordados possíveis e imagináveis. Pareciam treliças de jardins reais, entremeadas de flores.

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Rick Owens, de quem sou tão adepta, exagerou na dose de vestidos e casacos longos, em tons de cinza e grafite. No final, deu uma clareada em tons de gelo e bege. Claro que os longos marcaram como importantes, são um caminho de vestir para quem não curte minis e decotes. Só no desfile ficou meio repetitivo. Deu para imaginar como ficariam as ruas se a moda pegasse. Ainda bem que há gosto para tudo.

ann demeulemeester Quanto à Ann Demeulemeester, continua ótima. Tudo preto, altos veludos e couros, vestidos e calças de cortes e recortes perfeitos. Esta belga sabe tudo. Para quebrar a maravilha, havia os adereços de styling, penas pontudas nas cabeças, acho que até lâminas. Basta tirar estas supostas agressividades para obter vestidinhos pretos dos mais deliciosos de usar