No desfile único coletivo da segunda edição do Veste Rio, uma das marcas em destaque foi a Beira. Na corrida para comentar, elogiei o fato da coleção ser masculina, sem preconceitos de modelagens. Ainda dei as boas vindas à Beira, pela importância para a moda do Rio.
Graças a uma passada nesta semana na Dona Coisa, vi que a Beira vai além do conceito só para homens. Lívia Campos, formada em Desenho Industrial na PUC mas sempre enveredando por conteúdos a ver com moda, abriu a Beira há três anos. Dentro de um limite de cores sóbrias em tecidos requintados, em brins e sedas, zero estampas, é um autêntico trabalho de design, sem preconceitos de gênero, idade ou corpo. Parece um sonho? Livia explica:
_ A atenção é na construção da peça. Como não há estampas, esta é a marca, sem recortes. Veste todo mundo.
São bermudas e blusíµes de seda, macacíµes, vestidos aparentes que podem ser calças. Ou vestidos mesmo, usados por homens e mulheres.
A Beira vai desfilar na São Paulo Fashion Week, em seleção de novos. Mas a sede da marca é no Rio, no Humaitá. Os preços vão de R$ 300, na série de brins até R$ 700 nas sedas.
Mais uma vez, dou as boas-vindas à Beira, da Lívia Campos.
E mais / a coerência da simplicidade abrange a produção do lookbook, com fotos externas de Lina Kaplan e Marcelo Mudou e lookbook por Will Domingos. O styling de Iury Trannin fechou brilhantemente o jogo / A Beira se alinha com o estilo do Guto carvalhoneto, que também tem peças nas araras da Dona Coisa / A Roberta Damasceno tem um olhar certeiro. Agora vai para a SPFW e deve trazer novidades do Ratier. Adoooro