Jane Birkin
A história é famosa: em 1984, num voo de Paris para Londres, a atriz inglesa Jane Birkin tirou sua agenda Hermès da bolsa e seus papéis caíram pelo chão. Jane pôs-se a catá-los reclamando que as agendas deveriam ter bolsos. Ao seu lado estava ninguém menos que Jean-Louis Dumas, presidente da Hermès. Jane não se fez de rogada e costurou esse desabafo num outro: por que não havia uma bolsa de couro que não fosse grande ou pesada demais quando estivesse cheia de coisas? Dumas pediu que Birkin descrevesse o que tinha em mente. Pouco tempo depois, um pacote volumoso foi enviado ao apartamento da atriz: lá estava a bolsa de couro do jeito que havia idealizado. Batizada de Birkin.
Dos modelos mais simples aos cravejados de diamantes, que podem chegar a quase US$100 mil, a lista de espera é longa e dura meses. Por ser prática sem perder a sofisticação, a Birkin é objeto de desejo até na ficção.
Em famoso episódio de Sex and the City, Samantha tentou furar a lista de espera usando o nome da atriz Lucy Liu. Blair exibiu a sua, estampada de croco, no seriado Gossip Girl.
Sandra Bullock usou uma em tom laranja no filme “A proposta”.
Na vida real, Marc Jacobs leva a sua até para a praia.
Dizem que Victoria Beckham tem tantas birkins que seria capaz de suprir a população do Brunei.
Quem não quiser esperar na lista da Hermès, há bolsas de inspiração Birkin por toda a parte. Inclusive nas coleções de verão brasileiras. Um dos exemplos está nas vitrines da Imporium. Confira em nossa galeria.
(por Diego Rebouças)
Diego Rebouças é jornalista e roteirista.