A primeira e única vez que fui a Búzios foi em 1971, dia em que o elevado Paulo de Frontin desabou. Deve ter sido pouco depois que a Brigitte Bardot andou por lá, e achou ótimo. Até porque estava com um namoradão, o Bob Zagury. Voltei agora, e me surpreendi com a estrada asfaltada (levava-se quase duas horas sobre pedras e terra), a rua das Pedras, um point de luxo e bom gosto. Nada de prédios altos, muitas árvores e flores, dezenas de turistas de pele branca (sem praia, com chuva, coitados, tomara que o tempo melhore). Destaque para as lojas como a Farm, Bum Bum, Wöllner, que têm a praia da Armação como fundo. E também para a Osklen, Cantão, a linda Richards com esculturas de gatinhos no telhado. O Patio Havana, como restaurante, ou o Don Juan. Meio pesado, o crepe do Chez Michou. Bonito o formato de galerias e bequinhos com lojas e esculturas da Cristina Motta.

A cidade precisa de mais sinalização e uma marina à altura do movimento de barcos que aportam por lá. Mas Búzios merece ser a sétima cidade mais visitada do país.