Subiu o pano, e surgiu o carrossel recheado de modelos de conjuntos, vestidos, flores, rendas e cores clarinhas
Ok, Chanel já fez um carrossel. O da Louis Vuitton, que girou no pátio do Museu do Louvre, a chamada Cour Carré, tinha cavalinhos brancos que subiam e desciam, com o nos carrosséis de verdade. Só que era todo branco, para não confundir com as roupas quase brancas, em gamas clarinhas de verde, amarelo, azul. Com grandes flores aplicadas, de pétalas longas e miolos brilhando com cristais. Um trabalho digno da alta-costura, será que é um ensaio para enfrentar os ateliês da Dior? O anúncio do novo estilista, que substituirá John Galliano, ficou para o fim do ano. Dá a impressão que estão esperando a reação do mercado à bela coleção do Gayttens desfilada nesta semana.
Quanto ao Mar Jacobs, fez uma graça de moda, com tantas flores, cristais, rendas, com cara de doces de festa. Vestidos retos, com sobreposições de organzas, alguns cortados em faixas horizontais, onde as texturas eram diferentes. Conjuntos, que nào são tailleurs, porque não há corte de alfaiataria. Também com as flores, vestes curtas e de mangas 7/8, saias com pala nos quadris e pregas armando, dando um volume estranho, fora das formas secas que circulam pelas tendências. Cabelos em coque, meio desmontados, com tiaras finas ou mais trabalhadas, como coroinhas e cílios postiços bem longos e pretos.
As bolsas gradeadas, lembram Melissas de uns 10 anos atrás.
Intervalo / 10 horas, a sala já estava lotada, e o desfile começou. Como se corre nesta semana. Em compensação, antes de 10h10 estávamos na rue de Rivoli, correndo de novo, para escrever no hotel, onde a internet é um pouco menos ruim do que nos pontos wifi da cidade / acrescente-se que a esta altura, o computador já está lento, de tantas fotos arquivadas