As jóias da Christine já eram conhecidas, freqüentam os desfiles da Neon há muitos anos. A atitude oriental dela, mais cool impossível, também. Já sentamos lado a lado algumas vezes, falando em francês e inglês – ainda bem que não era em chinês ou mandarim. Depois de vir da França, onde viveu, vinda do Oriente, trabalhou como modelo no Brasil, era famosa pela ausência de sobrancelhas e o olhar sombreado de preto. Quando cansou, abriu a escola de modelos, onde ensinou as meninas da Rhodia (Mila Moreira, Ully, aquela meia dúzia de figuras de atitudes estáticas, de impacto) e as jovens paulistanas a terem postura e atitude corretas. Uma espécie de Maria Augusta, que liderava a Socila, no Rio.

Agora, a senhora oriental está de cabelos brancos, continua usando prioritariamente preto e esculpe estes colares que envolvem o corpo, brincos que se penduram das orelhas e passam dos ombros, braceletes que sobem pelos braços. A senhora recebeu uma homenagem do evento, com direito a roupas maravilhosas, em sedas, assinadas por Dudu Bertholini e Rita Comparato, estilistas da Neon e da Cori, super-fãs da Christine.
Eram tão maravilhosas, o andamento do elenco foi tão bonito, que deu vontade de pedir ao Dudu e à Rita que façam mais destas roupas, para podermos consumir. Elas não sairão de moda até o fim dos tempos. Como a Christine Yufon.

Intervalo / Roberto Ethel, da MKT Mix, desfila cada dia com um óculos. Hoje, estava de Ventura, ontem, de Alain Mikli. E tem lente, para resolver os 4 graus de miopia / a sala do desfile estava vaziiiia. Fiquei em duas cadeiras, feliz com espaço para bolsa, notebook, etc / Marina Dias, a veterana modelo tatuada, dirigiu o desfile e fez a aparição final, em dourado / faz frio. Cadê o verão?