Empresas que pretendem se destacar devem prestar atenção a pontos importantes. O primeiro, que parece óbvio, mas muita gente ainda acredita nas anotaçíµes, caderníµes e comandas de papel: usar o que o universo digital oferece para facilitar o dia a dia do negócio.O segundo, que parece fútil, é o marketing visual. Isto é, se há contato com público, se os clientes convivem com os funcionários.

Esta é a proposta da AD, grife que abriu em 1984 e agora ocupa mais de 70 lojas no paí­s todo – em breve, mais três, no Downtown (Rio), em Belém e em Parnaí­ba (Piauí­). É sucesso no varejo, agradando aos homens de estilo urbano, básico sem ser banal, clássico sem ser antigo. As mulheres também merecem atenção, a linha feminina é responsável por pelo menos 15% das vendas. E mais, a AD aparece muito bem no Outlet Premium, na BR 040, com coleçíµes especiais. E em breve ativa o e-commerce.

No show-room, um resumo do que a AD pode fornecer para corporaçíµes

Faltava o quê? Atender ao lado corporativo. Começou aos poucos, mas com bons resultados e um cliente importante: vestindo as equipes de cobertura de esportes de uma grande emissora de TV

A camisa azul, com o logo e as calças ou as saias cáquis, em tecidos nacionais de alta qualidade, foram pontos de partida para o departamento que desde novembro de 2018 tem a liderança da Rosana Abramovitz, convocada pelo Carlos Filipe Gomes, diretor comercial e pelo Rafael Padilha, coordenador de marketing.

“Nosso diferencial é a alta qualidade dos tecidos, a capacidade de customizar as peças e o atendimento face to face, que ajuda a entender o que o cliente quer e precisa” , explicou Carlos, na conversa no belo escritório no prédio da galeria Menescal, em Copacabana.

Mas qual seria a diferença em relação aos tradicionais fornecedores de bolsas, carteiras, mochilas que aplicam logos em modelos básicos?

Acessórios em couro completam os looks

“Primeiro, toda a linha têxtil, personalizada. Temos também os acessórios, em couro, da mochila ao sapato. E a alfaiataria. Agora começa uma demanda por casacos. Fora vestir as equipes das empresas, criamos modelos para eventos, que serão usados em um dia apenas” , completou Rosana, que sai com amostras em mala do Rio de Janeiro para onde for preciso – São Paulo chega a ter 12 visitas agendadas em um dia!

Carlos define o jeito AD de operar como Old School, base da vasta lista de fornecedores, provável herança de uma famí­lia que se destacou no comércio carioca pela marca Tavares (quem não lembra do logo do cachorrinho schnauzer?). A AD Corporativa tem alguns objetivos futuros, como atender a hotéis e empresas aéreas. Um deles já conseguiu realizar, a hotelaria.

 

 

 

“No hotel Venit, na Barra, o pedido foi o seguinte: façam o que for preciso. Vestimos desde o salva-vidas até o gerente! Nossa principal questão para os clientes é: qual o seu prazo? E o ideal é encomendar um mí­nimo de 50 peças, para viabilizar a compra de matéria-prima” contou Carlos.

“As equipes de marketing não têm tempo de criar e produzir este tipo de kit completo. Em breve entregamos os uniformes de funcionários de um aeroporto. Quem sabe, vestiremos tripulaçíµes e funcionários de uma empresa aérea?” arrematou o Filipe, revelando o outro sonho da AD Corporativa..