Absurda no sentido de incrível, já que cada look que desfilava havia uma história de desenvolvimento tecnológico aplicado.

recortes

Patricia Motta, sem riscos

11h25

Patricia faz parte do grupo que me mete medo, porque faz coisas inacreditáveis com couros. Pode ser napa, chamois, box, cromo, cabra, o que for, que ela consegue franzir, plissar, preguear. Nesta coleção até bordar flores em ponto de cruz ela conseguiu. Dai, que a pesquisa no camarim vira essencial, para nao arriscar escrever errado sobre os materiais e tecnicas da colecao. E muita técnica e arte junta para ser entendida.

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Depois, no desfile, e só admirar os tons de lilás, amarelo e verde com franjados de canutilhos no decote ou na barra – detalhe: franjados que arrematam vestidos de Python esbranquiçada. As formas trazem lembranças do Art Deco e dos anos 1930, inclusive nas geometrias cortadas a laser no couro, montadas milimetricamente sobre tule. Diria que se trata de trabalho de chinês, como conceito e clichê. Na verdade e trabalho de mineiras mesmo, da equipe da Patricia Motta, que celebra 18 anos de marca dedicada a moda de couro.

11h33

Intervalo / bonito, o lugar onde se realizaram os três desfiles de hoje, da Patricia Motta, Gig e Vivaz, na Praça da Liberdade. Os camarins foram montados no Memorial Minas Gerais, da Vale, no prédio onde funcionava a Secretaria da Fazenda / um desfile ao ar livre nos leva a conhecer estes lugares, tem um lado turístico bacana. Quanto ao aspecto pratico, há desvantagens óbvias. Primeiro, pode cair uma chuvarada, e de nada adiantariam os guarda-chuvas colocados sobre as cadeiras. As modelos desfilariam abaixo de chuva? Segundo, a luz natural deixa as modelos com rostos sombreados, com olheiras. Terceiro, o horário. Os atrasos provocam o começo destes desfiles exatamente próximo do meio-dia, a hora mais quente e de luz mais desfavorável / Grace Jones cantando Lá Vie em Rose continua sendo uma trilha deliciosa

Absurda no sentido de incrível, já que cada look que desfilava havia uma história de desenvolvimento tecnológico aplicado.
Patricia Motta, sem riscos
11h25
patricia faz parte do grupo que me mete medo, porque faz coisas inacreditáveis com couros. Pode ser napa, chamois, box, cromo, cabra, o que for, que ela consegue franzir, plissar, preguear. Nesta coleção até bordar flores em ponto de cruz ela conseguiu. Dai, que a pesquisa no camarim vira essencial, para nao arriscar escrever errado sobre os materiais e tecnicas da colecao. E muita técnica e arte junta para ser entendida.
Depois, no desfile, e só admirar os tons de lilás, amarelo e verde com franjados de canutilhos no decote ou na barra – detalhe: franjados que arrematam vestidos de Python esbranquiçada. As formas trazem lembranças do Art Deco e dos anos 1930, inclusive nas geometrias cortadas a laser no couro, montadas milimetricamente sobre tule. Diria que se trata de trabalho de chinês, como conceito e clichê. Na verdade e trabalho de mineiras mesmo, da equipe da Patricia Motta, que celebra 18 anos de marca dedicada a moda de couro.
11h33
Intervalo / bonito, o lugar onde se realizaram os três desfiles de hoje, da Patricia Motta, Gig e Vivaz, na Praça da Liberdade. Os camarins foram montados no Memorial Minas Gerais, da Vale, no prédio onde funcionava a Secretaria da Fazenda / um desfile ao ar livre nos leva a conhecer estes lugares, tem um lado turístico bacana. Quanto ao aspecto pratico, há desvantagens obvias. Primeiro, pode cair uma chuvarada, e de nada adiantariam os guarda-chuvas colocados sobre as cadeiras. As modelos desfilariam abaixo de chuva? Segundo, a luz natural deixa as modelos com rostos sombreados, com olheiras. Terceiro, o horário. Os atrasos provocam o começo destes desfiles exatamente próximo do meio-dia, a hora mais quente e de luz mais desfavorável / Grace Jones cantando Lá Vie em Rose continua sendo uma trilha deliciosa