Nunca vi Paris com tanto sol. Diferente de julho, quando é abafado demais, mas completamente diferente do outono normal em setembro/outubro. Em todo caso, ótimo poder andar sem guarda-chuva espetando os outros pelas ruas. Ainda mais numa temporada destas, em que o domingo começa no ponto final do metrô, volta para a cidade, roda pela Concorde, acaba em colégio num lugar que nem sei dizer onde é, só sei chegar porque Givenchy já fez vários desfiles por lá.
Phoebe Philo fez uma Céline cheia destas blusinhas brancas, com cintos ou soltas, com leve franzido na gola ou com babado enviesado na barra, ondulante. Para usar com calças ou shorts. Foi o estilo mais leve, os outros eram couros e casacos pesadinhos para o verão. Até para o verão frances, já que seria impossivel usar um destes no dia de hoje, que foi bem quente.
Cabelo liso, repartido no meio, sapatões de solas coloridas, grossas e carteira multicolorida da Céline. Cara de inverno?
Intervalo / ia escrever sobre Hermès, postar fotos da Pauile Ka, mas a conexão precária impede / caros viajantes, saibam que, pelo menos até agora: o chip 3G frances não é compatível com o iPad brasileiro ou americano. Os cartões de internet para as pendrives 3G não são recarregáveis no fim de semana. Espere até segunda-feira e se pendure no telefone para carregar / época de desfiles, dezenas de fotógrafos enviam fotos pesadas pela internet. Na cidade inteira, tudo fica lento, quando não pára. Acontece igual em Nova York. Haja paciência / desenvolve-se uma caçada ao wifi pela cidade. Em Bercy, por exemplo, nenhum funciona nos estabelecimentos onde normalmente é tranquilo / uma solução é o lobby dos grandes hotéis, desde que se explique o problema na recepção. Neles, em geral, garante-se uma internet por algumas horas corridas. Portanto, quase no final das minhas horas no suntuoso lobby do hotel Pullmann, é preciso interromper o texto e postar os desenhos sem rodar.