20h50

Morna, não porque estivesse fraca e sim, porque em meio ao turbilhão de bordados, franjados, aplicações e vazados, Gisela ficou menos quente. Nem por isso perdeu a classe, demonstrada desde o Dragão 2014. Além de seguir o padrão Mãos à obra, mãos à moda desta edição com flores arrematando cintos ou penduradas em fios caídos nas costas, ou a palha fazendo shorts e cintos, mostrou peças cobiçáveis como as calças com faixa drapeada nos quadris ou com cós clochard, tops de faixas cruzadas e uma série de calças pregueadas clássicas, que neutralizam o surrealismo da saia nervurada e franzida na barra ou dos shorts de palha.
21h00

E mais / muita gente circulando pelo Terminal Maritimo de Fortaleza. O Dragão é aberto ao público, se não me engano porque tem lei Rouanet, o que exige acesso aberto. Como é moda autoral, sem compromisso com vendas ou estações, vale ter esta plateia animada, aprendendo a desenvolver o olhar para a moda

fots Ines Rozario