Enquanto o Jonathan Gurgel mostrou roupas interessantes com styling fraco (sapatos sem graça, make sem expressão), o João Sobarr teve roupas sem grandes qualidades, com sapatos treliçados nos calcanhares, cabedal transparente, peep toe, beleza melhor acabada. Inspirado em Josephine Baker, Sobarr apostou em minicáftans com pedrarias contornando os decotes, barras de penas brancas como golas altas ou na barra de um vestido branco com vivos marrons. Muitos nudes, muitos brancos – talvez esteja aí o problema. Estas cores exigem uma qualidade de costura que o João Sobarr não chegou a mostrar.

Intervalo / o Dragão Fashion Brasil é evento à altura dos similares do Rio e São Paulo. Tem tres salas (Fogo, Barro e Marés) uma platéia atenta, que já adotou o modo sai-entra. Isto é, mal acaba um desfile, a galera corre para o próximo / Em Fortaleza fico sabendo do tema do Fashion Business: trans-formação / uma vantagem do Dragão é a platéia poder sentar em cadeiras e não no banco comunitário, que provoca dor nas costas e não tem limites de lotação. Sempe cabe mais um bumbum no banco…