Estava faltando uma marca mais livre do conceitual, do artesanal, mais ligada no mundo real da fast fashion. A experiência da Iorrana Aguiar como pesquisadora de tendências dos jeans da Santana Têxtil valeu nesta empreitada com a Lara Romcy como sócia. O faro da Iorrana para os desejos de moda da consumidora jovem deu esta suavizada na semana do Dragão. Os vestidinhos com decotes nas costas contornados por babados, pregas e outros detalhes, as sobreposições de boleros de fustão sobre batas de renda e saias longas em estampas manchadas, mais as calças jeans de alfaiataria e as openboots rasteiras douradas fizeram brotar aquele velho sentimento de “quero tudo!”, sem a preocupação de render homenagens a quem bordou, costurou, inventou um ponto diferente. Que nada – é moda rapidinha, bonita e urbana.

Indiretamente a Joiola se integra no movimento das artesanias, quando completa seus modelos com colares de cordas e nós. E melhor ainda, quando consagra as rendas como matéria jovem. Daí para um bilro, um filé ou uma renascença, é um pulo.

Intervalo / a Joiola está no nível da Maria Bonita Extra, em versão despojada, e da 284, de São Paulo, da família Daslu / a platéia do Dragão continua lotada, O povo de moda de Fortaleza gosta de desfile / o problema é o deslocamento de uma sala para outra. Lembra a multidão no cais do Porto