22h50
Dá até medo comentar o Kallil! Ele tem uma legião de clientes fanáticas e admiradores em Fortaleza! Ainda bem que não tenho o que falar mal desta Maison des Poupées, que foi a coleção. Gostei mais do começo, dos curtos brancos e perolados, com saias armadas, lindinhas. Mas a clientela que vai aos casamentos e festas adorou os longos preciosos, com decotes desnudantes cobertos de tule, saias em camadas de plissados sobre rendas, a saia salmão com o corpo em Nude e muitas pedrarias. Salmão ou cerâmica, o tom que Kallil propõe para quem gosta de feminilidades. Mas há também os degradês de cinza e beges, com preto, em muitas camadas, suntuoso.
Kallil Nepomuceno encarna o artesanal do luxo, e foi aplaudido de pé pela sala 1 inteira
23h
Intervalo / confesso que não aplaudi de pé o Kallil, porque estava com iPad, caderninho, câmera, tudo no colo. Seria uma avalanche de informação caindo na passarela / discute-se se este é um desfile próprio para o Dragão. Não tem que ser autoral? O Kallil é o autor e criador. Precisa ser artesanal? Nada mais artesanal do que a bordação e costura de una coleção destas / deixem o Kallil lá, ele é forte na cidade. Este é o argumento final: não tem que ser do Nordeste? Pois nada mais Ceará do que ele