Textos de August Strindberg, definições de formas orgânicas e de nervuras desconectadas (esta eu gostei, vou adotar) justificam o tema Metamorfases. O que se viu foi mais um lote de vestidos – eles predominaram na noite de quinta-feira, em Fortaleza. Muita renda, muito shantung verde changeant, muito tule. Muito recorte, drapeado e assimetrias. Quase não há decote certinho, muito menos modelos com duas mangas iguais. A maioria dos vestidos segue curta. Um sinal de mudança está no alívio de elegância quando aparecem os modelos com saias mais longas, quase cobrindo os joelhos. Por mais que dê medo de fazer figura mais velha, é a novidade. Perto deles, os minis parecem demodês e vulgares.

A Sis Couture tem proposta que não acaba mais. Só peca pelo excesso de informação no styling. Um look com blusa assimétrica, drapeada e recortada dispensa a saia com pregas, babados e repuxados. Questão de contrastes e equilíbrio.