A morte foi a referência do sempre esfuziante Walerio, que repetiu a mesma coleção vista na Casa dos Criadores. Tudo bem, muita gente (como eu) não foi a São Paulo para a Casa. Foi uma boa oportunidade para ver os belos vestidos de renda preta, as calças com babados enviesados nas laterais, as misturas de tule e rendas diversas, com cristais brilhando sutilmente. Quase todo em preto, com dois looks em branco e vermelho, foi um desfile bastante sensato, diante do que já vi do Walerio. Sem excessos de plumas, brilhos e decotes, teve direito a um final mais performático com as modelos de preto da cabeça aos pés no final.

Como Galliano, Walerio sempre é esperado com ansiedade pela platéia. Todos gostam de ver o estilista de salto alto, sambando na passarela. Desta vez, foi ao som de “Aquele abraço”.

Intervalo / a fila A se divide entre imprensa e blogueiras. Assim as meninas recepcionistas nos recebem na entrada das salas. “Imprensa ou blog?” Quando lembro que abri um site e pouca gente da moda sequer sabia ligar um computador / enuanto o desfile não começa e estão todos apertados nas salas, é um tal de empunhar Blackberry para twittar (imagino o valor das contas de celular), iPads para facebookar. Prefiro ficar com os Angry Birds versão Rio