Dries van Noten, meio grunge, meio sério
Grunge, porque atualmente xadrez lembra Seattle, Nirvana, anos 1990. Já foi aquela referência em lenhador canadense, mais longe ainda o cowboy texano. Sério, porque este belga sempre foi dos comprimentos alongados, das formas fortes. É roupa para mulher alta, que vai ficar proporcional nas etapas dos looks com saias cobertas de flores, camisas transparentes e metalizadas nos xadrezes, ou ao contrário, top/bolero de flores e calça xadrez. Gostei dos looks com óculos ovalados de armação marfim, cabelos escorridos e sapatos de saltinho sabrina. Não acabou! Dries reservou um pedaço do verão para quimonos e debruns de pijama, um lance que está rolando desde que a Prada reinventou a roupa de dormir como roupa de sair. A versão do Dries é bem usável.
Devastée, funérea
De novo! Ainda não esgotou a fonte das caveirinhas, esqueletinhos e fantasmas. Pelo menos na Devastée, que mais uma vez usou estampinhas de tumbas, placas indicando a direção do cemitério e fantasmas gaiatos. Bom, fica bonitinho, nos vestidos curtos, blusões com shorts, calças e casacos, sempre em preto e branco. Um detalhe legal, as listras, ponto forte da temporada.
Felipe Oliveira Batista, bom começo
Pois é, o começo foi bom. Simples, em cores definidas, uns esverdeados, brancos. Vestes com fechos, shorts, aberturas na cintura, assim, um talho, mostrando um tico de pele. Só que de repente entrou uma série de recortes de amarelos, vermelhos, estampas, como puzzles estranhos. Devia ter ficado no simples
Intervalo / acreditam que há algum tempo o style.com criticou o desfile da Dolce&Gabbana, escreveram que não tinha sido bom. E o site, um dos mais importantes na imprensa de moda, deixou de receber convites durante duas temporadas! Pode? / começou a chover em Paris. Haja braço para segurar caderno, caneta, câmera, guarda-chuva, bolsa. Não sei o que é mais complicado, tudo isso em pé ou sentada. Sentou, acrescenta-se o casaco, porque esquenta muito. Em pé, fora a fila A, dá para ver melhor o desfile.