17h30
Nossa, que bom, o Pedro fez diferente dos companheiros de temporada. Estruturou modelos simples, com recortes geométricos de matérias diferentes. “Tem couro, vinil, muitas matérias”, contou rápido e sorridente, o rosto gelado recebendo os beijos de cumprimentos, depois do desfile. Imaginem um blazer, um casaco de lã, com a frente montada em formas arredondadas, em amarelo e preto. Ou em verde e preto, como na saia de pregas. Os doudounes também são trucados, apenas a frente tem mangas e corpo em relevo, os ombros são de pele. Outra linha é o xadrez, em alfaiataria e vestido que parecem ter sido mergulhados em tintura preta – é o deep dye, ou dip dye. Bem a propósito, a trilha era uma versão do Teen Spirit do Nirvana, banda que consagrou o xadrez no figurino.
Gosto bastante da série com detalhes holográficos, dispensaria os cavalos assinados por artista plástico, enfeitando transparências no final. Mas noblesse oblige, os toques hípicos predominam nesta semana. O Pedro Lourenço conseguiu uma forma moderna de se integrar na história.
Fotos Ines Rozario
17h37
Stylist: Patti Wilson
Cabelos: Anthony Turner
Make: Charlotte Tilbury, da MAC
Música: Superpitcher
Direçnão de Arte Giovanni Bianco
Sapatos: Theo por Caroline Baum e Cris Porto Simonsen Rudge
O desfile foi em memória de Eliana Tranchesi
Intervalo / na platéia, os pais do designer, Reinaldo Lourenço e Gloria Coelho. Comentei com Reinaldo que nós contaminávamos os filhos – porque minha filha é fotógrafa-, ele replicou “pois é, não sei se isto é bom…”. Ô Reinaldo, é bom sim / Marcio Madeira é o fotógrafo da marca. Garantia de fotos enviadas rapidamente pela ffilha, Tula. Mais uma que herdou a profissão/ esfriou muito, um ventinho gelado. Dizem as metereologias que a sensação é de menos 1 / Brrrr, dá mais frio ouvir isto