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Um camarim dividido ao meio – mulheres de um lado, homens do outro – foi a cenografia da coleção dividindo bem a coleção baseada em Havaí, praias de férias, o jeans com olhar de alfaiataria. Para os caras, muito mais havaiana, a roupa uniu o jeans mais loose (solto), azul clarinho ou o navy desbotado localizado. Ainda resistem os puídos e rasgões, e o bolso cargo sobrevive, mesmo nas calças mais estreitas. As camisas de chambray e o listrado coutil, tecidos primos do jeans, estão de volta, diretamente dos primórdios da marca. E as calças perdem o ar de escritório, graças aos debruns de estampas floridas no cós. Um toquezinho moderno, primaveril, ora.
Em compensação, na ala feminina, há vestidos com emendas e recortes, que dão a impressão de reciclagem de peças, uma estratégia avançada, verdadeiro caminho para o futuro. Claro, tem mais: shorts detonadinhos sem exagero, maiô de mescla com vivos estampados, vestido de crochê metalizado, uma série de duffle coats estilizados, que nem se imagina usados no verão. Mas vai que dá uma ventania? Será pretexto para se exibir com um casacos destes, em linho arejado, sacudindo as mãos com anéis tipo soco ingles de cristal
15h50
Ficha
Direção de criação: Adriana Bozon
direção de desfile: Roberta Marzolla
Styling: Mauricio Ianês e Leticia Tomazzo
Cenografia: Marion Morton
Cabelos: Robert Estevão
Maquiagem: Nadine Luke, com MAC
Trilha: Max Blum
Intervalo / enfim, hoje engrenou. Iódice e Ellus já valeram a viagem / Encontro Paulo Borges na entrada da Ellus, e pergunto pelas mudanças a partir do segundo semestre. “Não posso contar. Ainda estamos estruturando. Só em agosto ou setembro…”/ haja unha para roer