Um dos bons motivos para pagar a entrada (8 euros) do Museu das Artes Decorativas, ao lado do Louvre, a visita à exposição Balenciaga. Mais completa do que a vista na Fundação de uma cliente americana milionária em março, desta vez havia um grande acervo de modelos originais, divididos por influências (nunca tinha reparado como ele trabalhava espanholamente com as mantilhas, os casacos de toureiro e os bordados), alguns figurinos, todos em vitrines clássicas. Na ultima sala, sob luzes coloridas e em bonecas de olhos luminosos estavam peças das coleções assinadas pelo belga Nicolas Ghesquiere, que revitalizou a marca.
Na saída, voltava-se às origens, apreciando a noiva com véu sem costura, de costas, como se estivesse também se retirando da exposição.