Receita do refrigerante para vestir no verão: parka e bermuda. Será compatível com o próximo verão? Parka, incluindo as feitas em materiais plásticos transparentes, lembram chuva e um pouco de frio. Bermuda sim, é quase uniforme geral da população jovem e aspiração dos já profissionais que sonham em substituir os ternos e gravatas durante os 40 graus. Abstraindo estas condições climáticas, mais uma vez a Coca-cola mostrou uma proposta tentadora. Por tentação entenda-se “ai que vontade de ter”. Enquadram-se nesta vontade justamrnte as parkas, jaquetas e blusões com capuz, principalmente os primeiros, em tons de gelo, tanto masculinos como femininos. Boa também a camiseta de jeans com duas listras brancas nas costas, os jeans skinny dão um alívio para quem não curte as calças largas e curtas. A parte fitness, que atende ao conceito CokeMove, agrada a quem se esfalfa nas esteiras e nos Crossfit, com frases como “Get up and move on” (levante e se mexa, aproximadamente)ou Move on (vai em frente).
Menos interessante a versão com aspecto cetim das parkas e bermudas. Pode agradar aos DJs, cantores, gente de palco e tapete vermelho. Ué, eles também compram moda, merecem uma atenção. Nos acessórios, melhores os tênis de cano alto do que as sandálias femininas de salto cristal.
Ficha:
Estilo: Thais Rossiter
E mais: uma repórter me pergunta o que penso das celebridades nas passarelas. Na Coca=cola passaram Bruna Marquezine, Fiuk, Sophia Abraão e um cantor de afastador nas orelhas. Eles competem com as modelos? Sim, e ao mesmo tempo fornecem material para as reportagens que privilegiam este tipo de informação. Podem garantir destaques nos posts e nas páginas ainda em papel. De vez em quando, o truque desengonça, porque sai o nome da celeb e nada do nome da marca. Vamos combinar que a plateia em geral de divide em consumidores leigos, que sabem que é o cantor da orelha e vibram com o Fiuk e a turma de especialistas, que sabem o nome da modelo da hora. Dificilmente há quem saiba os dois lados. Então, artistas e músicos quebram a rotina do desfile, com seus trejeitos, beijinhos, corpos nada magros. Faz parte / Fernanda Chies lança a linha Let, bem jovem, em homenagem à filhota, Letícia / isto é o estilo do Rio, e faz falta ver marcas importantes como a Fernanda Chies, Mary Zaide, Mara Mac, Sacada, Complexo B, o grupo do Rio Moda Hype nos eventos. Um desfile custa caro, cerca de R$ 200 mil? Deve haver maneira de reduzir os custos / Uma boa: Maxime Perelmutter está em ação na Addict, marca masculina do gripo Sacada, um dos mais competentes da moda Brasil.