Manequins da Exart, na Fenin Fashion São Paulo
Bom, não exatamente gente, já que falamos de manequins de vitrine, fabricado pela empresa Exart, do Rio de Janeiro. Uma exceção dentro do pavilhão São Paulo Expo, onde se realiza até amanahã, terça-feira a Fenin Fashion SP, já que a produçãoda Exart é toda made in Brazil, pelos 116 funcionários (quase poderia dizer artistas, tal a perfeição das figuras vistas no estande na Fenin).
Um dos sócios, o Adolfo César, conta a novidade.
_ É o polipropileno, material de que são feitos os novos manequins. A grande vantagem em relação à fibra de vidro é….
Sem falar, Adolfo tira um braço de uma manequim e bate com vontade no corpo da pobre boneca. Pá! Pá! Repete as pauladas no tornozelo, que é parte mais fraca dos manequins de vitrine. E explica, diante do espanto de quem assiste:
_ Viu? O polipropileno não quebra e nem racha. Pode ser pintado de qualquer cor, opaco, brilhante.
Além desta qualidade inquebrável, as vitrines brasileiras receberão diversos conceitos da Exart, quase sempre dentro da tendência atual de realismo. Quanto mais próximo do corpo humano, melhor. Mesmo que tenha posições estranhas, como os manequins malabaristas criados especialmente para a grife Reserva.
_ Temos 16 linhas de produtos, desde os vintage até os minimalistas. Dividimos a nova série em quatro linhas: Abstract (bem neutra, sem idade, corpo básico); Headless (sem cabeça); Sculpted (com cabelo esculpido na própria cabeça) e Realistic (para colocar peruca).
Foto Iesa Rodrigues
E mais / muito bom o local da Fenin, antigo Centro Imigrantes, atual São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Razoavelmente perto do aeroporto de Congonhas, do terminal Jabaquara, da linha azul do metrô. Abriga confortavelmente a grande Fenin e o Salão Moda Brasil, ao mesmo tempo / foi montada uma boa praça de alimentação, com Spoletto, brigadeiros, foodtrucks simpáticos, um fast food de refeições / podem achar bobagem, mas o banheiro até quase o final da feira estava limpo, freqüentável / Julio Viana, organizador da Fenin, não brinca em serviço. Sempre quer dar o máximo de tranqüilidade para os visitantes e (me parece) para seus expositores