cagarrasVista da varanda do apê da Regina Martelli

Uma das vantagens de ter uma casa bonita é exibí-la para os amigos e conhecidos. Além de gostar de dar festas e receber, Regina Martelli decidiu convidar o povo da moda para homenagear Paulo Borges nesta semana.

O apartamento é lindo, em endereço top da cidade (praia do Leblon), tem obras de arte contemporânea brasileira do hall do elevador até as mais recônditas varandinhas. E o encontro, que poderia descambar em uma coletiva de imprensa informal, foi agradável e bem organizado.

Claro que não resisti a tirar a câmera da bolsa e fotografar um pouco. Mas o caderninho ficou quietinho na bolsa e o celular se comportou bem, também ficou na dele. De qualquer forma, como memória existe para substituir anotações, seguem alguns lances do almoço.

sussu

– Primeiro, o bufê, com mesa de petiscos montada desde o começo, antes do serviço de pratinhos ótimos – Lula Rodrigues me ofereceu o bacalhau com arroz, delícia. E me contou que seu blog voltou ao site do O Globo. Bufâ assinado pela Consuelo Sussu (Rua Dias Ferreira, 410 ap. 302 / Leblon)

takashimaya

– A ambientação da mesa: como o apartamento, tem a consultoria do querido Zau Olivieri. Ele resolveu o impasse da decoração da mesa com uma ideia brilhante: no lugar de flores, colocou folhas de papel dourado, trazidas da Takashimaya, aquela loja novaiorquina de origem oriental, que infelizmente, fechou. Nunca vi ninguém comprando nada lá naqueles andares cheios de maravilhas inúteis, minimalistas, japonesas. Era vanguarda demais.

campanaCadeira dos irmãos Campana

– As obras de arte, desde as bolsas de pedra do Luiz Philippe Carneiro de Mendonça, até a cadeira de pelúcias dos Irmãos Campana, passando por um belo Kracjberg. Mais, uma coleção de pinguins em lugar de honra na sala

– Para as mais próximas, foram apresentados os quatro gatinhos. Guardei os nomes de uma branquinha, gorducha, a Chanel (porque também tenho uma Chanel, siamesa), e do persa, o Obama. Estavam muito instalados em sofás e poltronas, protegidos pelas portas fechadas da parte private do ap.

– Glorinha Paranaguá foi a primeira a chegar. Contou que mudou o endereço do escritório, mais uma que vai para Copacabana. O bairro está bombando, porque tem aluguéis mais sensatos do que Ipanema e Leblon. Glorinha vai para o Fashion Business com suas bolsas lindas

– Carlos Tufvesson é meu candidato futuro para seja o que for. Está contribuindo com ideias para áreas da Prefeitura, desde o reconhecimento das uniões homossexuais (com exceção das que envolvem crianças, todas são válidas, não?), até a saúde e a educação, através da moda.

taniaTania Caldas com look Santa Ephigênia

– Hiluz del Priori e Christiane Fleury falando do livro que ensina a classe C a se vestir bacana. Luciano Canali e Tania Caldas animados com a reabertura da loja da Santa Ephigênia no Ipanema 2000 (esquina da Aníbal de Mendonça). Regina Casé, bonitona, de mantô branco

– Também de branco, o Claudio Gomes. Todo colorido, o Felipe Veloso. Com franjas de couro, a Mila Moreira, sempre chique

– Robert Guimarães e Fernando Molinari lembrando que o Rio Moda Hype abre o Fashion Rio no dia sete de novembro, às 11 da manhã. Do elenco original, ficou o Sam Marcuccy

beth garciaBeth Garcia, de vestido K&T

– Das assessorias, estavam Toni, Teresa e Pedro, da TNT. Beth Garcia, Luciana e equipe, da Approach. Beth, uma das mais bonitas da tarde, de vestido K&T

– E mais Clô Orozco, lindinha, boa representante da moda paulistana; Daniela Oliveira, Guiga Soares, a dupla das Filhas de Gaia, contando que já estão “quase prontas” para o desfile no Fashion Rio

paulo borges

– Admirando a vista do 10º andar para a praia do Leblon, Paulo Borges sacou o celular e registrou o que via. Saiu uma imagem em preto e branco, exatamente como estava o dia, incrível. Não era uma entrevista, mas ele declarou ter certeza da antecipação dos eventos. “Nem a matéria-prima seria motivo de apreensão, já que a maior parte dos materiais é importada (até pelas tecelagens). A moda brasileira faz coleções nesta época, para os show-rooms. Mas ainda há receios, porque os donos das marcas acham que desfile é outra coisa”. Paulo faz parte do grupo que espera ansiosamente pelo trem-bala entre Rio e São Paulo. Eu também – já pensaram, em uma hora e meia estar no centro de uma destas cidades, sem turbulências nem ter que chegar uma hora antes para embarcar, ai que sonho

– Quatro horas da tarde, ainda tinha a corrida até o Centro, para adiantar a edição da Véu&Grinalda. Comi um quindim, me despedi da Regina e fui.

– Ah, na saída, ela prometeu que fará uma festa de Natal. Que animação!