Pelo jeito, vai dar África de novo no verão brasileiro. Verdade que é uma África disfarçada de black power, de animal print e etc. Mas fica sempre um rastro (ou serão pegadas?) de estampas, colares, pulseiras e cabelos. No Fause – que desta vez passou o microfone para a Paula Lima, em vez de cantar ele mesmo -, começamos vendo os vestidos longos, curtos e calças feitas de fitas coloridas, ou aviamentos de cetim, de alto a baixo, um prodígio de modelagem. Depois, muitos cristais e paetês quadrados, mantendo a silhueta alongada e esguia, com bustiê marcado e acentuado por tirinhas da seda estampada clarinha, que viravam um franjado nas saias. Na beleza, perucas black power, lembrando Angela Davies, ativista americana dos anos 1970, e sabem que ficou legal? Louras, ruivas e cabelos pretos, tudo deu um ar menos formal aos longos elegantes.

Ok, tenho uma simpatia gratuita pelo Fause. Ou não é gratuita, se deve aos belos trabalhos que ele costuma fazer.

Intervalo / adoro: Fause providencia sua chuva de flores, colocando uma rosa em cada lugar da sala. Já é tradição, jogar as rosas no Fause no final / na sala, não havia lugares numerados. Só a fila, e cada um sentava onde bem entendia. Achei civilizado / no menu da sala de imprensa, bombinhas de chocolate. Sem antioxidante, cheias de calorias! Oba!