Quase, quase. Falta o desfile do Victor Dzenk para acabar a semana na Marina da Glória. Mas já dá para dizer: quem não viu, perdeu. Foi um evento profissional, bem feito e pelos comentários, bom vendedor. Tudo isso, sem perder o glamour de uma semana de desfiles. Ok, tivemos coleções bacanas, estandes lindos, bons desfiles externos e internos, seminários, show de Maria Betânia, etc. Por mim, atrações até demais.
Mas tenho que comentar o mais surpreendente, que foi o Tech. A ala dedicada aos fornecedores do varejo foi ótima, cheia de novidades. Desde estamparias digitais até fornecedores de fragrâncias para ambientes de moda, fabricantes de cabide feitos de bambu, a planta que cresce mais rápido, e uma rádio que infernizou um pouco os nossos dias de trabalho, com som altíssimo. Bom, fazer o que, né, eles estavam vendendo o peixe – isto é, a música – deles.
O desfile da Francesca Romana Diana foi um dos melhores da semana: Edgard Octavio se superou na ambientação, transformou a tenda Ipanema, sempre tão fria e despojada, em um salão tropical, com cadeirinhas brancas, palmeiras, passarela feita de tabuinhas, pedras brancas pelo piso. Além do cenário, a coleção mostrou um resumo dos 25 anos de trabalho da italiana Francesca, grandes colares de contas, pérolas entremeadas de preto, desenhos tirados da Op-arte – alguns com movimento! Pulseiras cobrindo os braços, em cores diversas, combinando com os colares. Mas eles são as estrelas, um sinal de que os decotes do verão serão cobertos por estas belezas de bijuterias. Falando em belezas, destaque também para o elenco, a maquilagem do Ricardo dos Anjos superou qualquer sinal de cansaço das modelos. Se é que elas cansam! Talytha Pugliese fechou, com um sombreado castanho nos olhos, primoroso.
Na platéia, Michael Roberts, editor da Vanity Fair. E a bela Gisela Amaral, meio atrasadinha. Muito bom, o desfile da Francesca.
Finalzinho do Senac Rio Fashion Business
