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Fotos Marina Sprogis

A Alta-costura de John Galliano para Dior lembrou da estação de caça, uma mania bem britânica. Mesmo um evento tão eportivo e ar-livre rendeu a coleção com o luxo exigido pela costura parisiense. Segundo as entrevistas dadas por Galliano, a inspiração veio de uma visita de pesquisa ao Instituto da Moda no museu Metropolitan, em Nova York. Lá, estava sendo montada uma exposição de Charles James – que influenciou a ida de Christian Dior para Nova York – e atrás de uma foto do James durante uma prova de roupas, havia uma foto de uma mulher em sela de lado, aquela antiga, feminina.

Além deste instante, Galliano viu imagens das Gibson Girls no arquivo do Museu.

O resultado é este mix de roupas de montaria, vestidos longos com quilômetros de cetim duchesse,  bem mais requintado do que a coleção vista em junho, que destacava mais a lingerie Dior do que propriamente os suntuosos modelos da alta-costura.

Como dizem os texanos, John Galliano está back in the saddle again (está de volta à sela – expressão usada para a volta dos cowboys aos cavalos. Ou que alguém voltou ao seu rumo original).

Claro que alguns detalhes podem virar moda até de inverno pelo mundo:

  1. cintura no lugar
  2. longos rodados, suntuosos, mas sem muitos bordados
  3. rosa, de novo!
  4. calças de montaria – vistas já na coleção de inverno da Neon, em São Paulo. Antes da Dior desfilar, gente
  5. rendas rebordadas – aí sim, vale a bordação
  6. coques altos, batom fosco
  7. rosas, rosas, rosas, como flores. Elas estavam na ambientação. Sempre foram marcas da Maison Dior e do Galliano. As dele, são as rosas de tatuagem