Quando começamos a ver determinados detalhes surgindo em muitas coleções, é certo que alguém com poder de referência deu o ponto de partida no tal detalhe. Alessandro Michele, atual designer da Gucci, há dois anos começou uma história de tigres, serpentes e dragões circulando nas roupas. Bordados, aplicados ou estampados, estas imagens andam pelo mundo, com etiquetas diversas.

Bom: o mix da saia, bolsa e blusa; o tailleur com dragão e o longo vitoriano também com dragões. Mas que verde estranho, não? (fotos WWD)

Bom: o mix da saia, bolsa e blusa; o tailleur com dragão e o longo vitoriano também com dragões. Mas que verde estranho, não? (fotos WWD)

Pois o pobre do Alessandro ganhou críticas meio decepcionadas, justamente por insistir, nestes dois anos, em manter os bichos na coleção. É a tal incoerência da moda: se um designer assume uma marca e mantém o estilo, leva bronca por ser conservador demais, nnao apresentar novidade. Se muda tudo, além da bronca por desrespeitar o DNA da marca, ainda por cima vende pouco, por ser muito fora do que a clientela espera.

Depois de ter Tom Ford à frente nos anos 1990, seria muito difícil a Gucci reconquistar o posto de referência sexy e jovem. Mas o Alessandro Michele pelo menos devolve à grife italiana o poder de referência de estilo, com seus bichos de jeito japonês.

Outra mudança na Gucci atual, a iluminação. No lugar da sala escura, só com um canhão de luz, foi um mundo cor de rosa.

Deu ruim: pode ser conceito, look de passarela. Mas que esquisito este look masculino. E esta pantalona de alfaiataria feminina?

Deu ruim: pode ser conceito, look de passarela. Mas que esquisito este look masculino. E esta pantalona de alfaiataria feminina? Os plissados da direita servem para dar show de técnica, vá lá…

Mas o que é aquele look masculino? E aquela baita pantalona de alfaiataria?