12h30 / tenda nas Tuileries
Começou bem, o Marcel Marongiu, nesta série de inverno. Suéteres de mangas-presunto, golas altas; calças com cós semi-clochard, pregueado só na frente, ou estreitas, para equilibrar com os ombros. A atitude mão-no-bolso predominou, inclusive nos vestidos cinzas pregueados de alto a baixo, com cintos estreitos. O couro descascado – ou material equivalente – apareceu em blusas e saias com fendas. Depois dele, começou uma enxurrada de dourados. Em princípio, como suéteres usados com calças ou saias pregueadas; depois, foi uma babel de dourados em formas geométricas, acho que vi até máscaras de ícones aplicadas ou estampadas em dourado sobre preto. Um pouco demais, este final.
12h40
Intervalo / na platéia do Laroche encontro Renata, repórter do Estadão, que está fazendo mestrado aqui em Paris. A tese deve ser em torno da Agnés B. ex-coleguinha que era produtora e atualmente tem dezenas de lojas com sua marca, que adoro / esqueci de comentar no post da Devastée que sentei ao lado do Monsieur Didier Grumbach, presidente da Chambre Syndicale da moda francesa. Acho que vou ficar besta /