Uma das qualidades da grande feira de Hong Kong foi definida por Juliet Warkentin, diretora de conteúdo do evento. “temos cores fortes, neutras, modelos mais teatrais e principalmente diversão. As pessoas querem ver a moda também como entretenimento”, comentou na abertura do salão. Esta é a chave de sucesso da moda, daqui para frente. Mesmo as coleções mais “cabeça”, mais intelectualizadas, precisam ter um toque de história a ser contada, não apenas a ser vestida.
Um bom exemplo do estilo visto em Hong Kong foi o desfile de Zen by Kinji, que combinou moulages brancas, de palas contornando o corpo e um olhar para o quimono, em versão de cores neutras. O elenco de modelos mistura tipos asiáticos e europeus, retratando bem a população da cidade, que já foi inglesa e agora faz parte da China. Note-se a beleza do cenário, com o nome dos estilistas em coluna luminosa – que não some nas fotos! Falo isto, porque em geral, estes créditos escritos com leds, não sei por que, nunca aparecem nas fotos. Pois lá em HK, eles resistem.