René Lalique ficaria feliz com esta coleção da Esther Bauman. Seus trabalhos em vidro foram transformados em vestidos femininos, curtos e longos, de decote tomara-que-caia. As formas e relevos dos jarros foram copiados em fios de cristais que formam tramas flutuando sobre os vestidos, ou por matelassês que parecem casas-de-abelha com cristais no centro. As cores também relembram os tons dos vidros decorados: rosa-lótus, violeta, preto, branco, rosa clarinho. Na complementação, o contraste das touquinhas bordadas de cristais pretos e as boots de veludo, de meia-pata recuada e salto fininho, do Fernando Pires. Bonito e ousado, o vestido todo de rosas de organza branca. Ou o longo, com as rosas em rosa-claro.
Ficha direção: Roberta Marzola
}Styling: Davi Ramos e Flavia Pommianowsky
Beleza: Robert Stevão (Gloss)
DJ: Max Blum
Apoio: Vidros Queiroz (foi o biombo de vidro da boca de cena)
Intervalo / é muito comum, o branco na hora de escrever. Some aquele sobrenome famoso, desaparece da memória o nome de uma cor, é típico de uma correria destas. Esta marca, na minha mão, já deve ter sofrido muito. Vou fazer o comentário, e vem Acquamar, Acquawear, Acqualung, e nada do AcquaStudio. Desculpe, Esther Bauman / em minutos, a geladeira da sala de imprensa esgota a ala de garrafinhas de água. É o calor / O navio Armonia está parado bem em frente às salas de desfiles. Tem tantos botes salva-vidas, que dá até medo…