Foi muito boa a apresentação da Juliana. Sem peças estratosféricas, repetindo alguns temas, voltando algumas décadas, conseguiu encantar quem já enjoou de tanta oncinha, quem detesta lurex e acha camisa xadrez masculina demais. Tudo isto foi altamente cobiçável no desfile puxado por Fernanda Lima, porque a criadora sabe dar o toque de atualidade. As onças interpretadas como rajadas, em alfaiatarias e shorts, ou em casacos grandes, com um botão (Viviane Orth). O lurex, nos tricôs listrados em preto e branco, ou bege e iridescentes, cinzas e ouros, uma promessa de sucesso em saias longas e cardigãs. E a camisa xadrez, uma querida dos anos 1990, lembrança do figurino de Kurt Cobain, volta a ser amarrada nos quadris. Nunca sobre jeans velhos. Tem que ser sobre saiões de bons tecidos tipo tafetá, acetinados cinzentos. E com camisetões, que na versão Jabour têm canutilhos bordados em franja.
As onças também enfeitam com imagens 3 x 4 a frente de vestidos de tricô, com mangas de plumas esvoaçantes no mesmo tom de bege. Um dos melhores desfiles da semana de São Paulo

Intervalo / uma revista para curtir, a Contigo Looks / hits dos batons do Boticário na sala de imprensa: Rosa Neon, Rosa Cashmere e Vermelho Vivo / hoje tem Aline Weber no JB online Premium, pgs 33/ 34 (www.jb.com.br) / adoro números. A Arezzo lança 2.000 produtos a cada estação