Desde os tempos do Kenzo Takada, que fundou a marca em 1970, que há uma miscelânea de etnias nas coleçōes da Kenzo. Era Japão, Índia, Bolívia, em geral traduzidos em estampas lindas. A África também estava incluída, tanto que os perfumes da sua época têm elefantes e tigres como símbolos.
Antonio Marras substituiu bem o estilista original, durante uns cinco anos, e agora há duas temporadas a dupla Humberto Leon e Carol Lim, baseados em Nova York está à frente da equipe de estilo.
Gostei desta coleção meio africana. Tem sahariennes, camisas com aberturas nos ombros, longos em verde oliva, com decote reto e vestidinhos acima dos joelhos, sem exageros. Nas estampas, um desenho que de longe parece oncinha, de perto, parece flor confirma a referência africana, bem verão. O final fica sempre bonito, com o elenco de modelos junto na sala.

Intervalo / os leitores têm suas manias. Mas perdi a graça de botar os horários de começo e final dos desfiles. Infalível, começam meia hora depois do que está no convite e em 10. minutos acabam. A exceção foi a Vivienne Westwood, que demorou 50 minutos, por causa do aparato de segurança. Como era na embaixada inglesa, exigiam documentos dos convidados. Quem deixou no hotel, ficou na rua, de convite na mão. Viu, Thiago, por que não tenho posto os horários? / ausência quase total de créditos e ficha técnica. No máximo, sabe-se que o make é da MAC / por acaso soube que a Pat McGrath, aquela maquiadora incrível, que trabalhava com o Galliano, foi a responsável pelos olhos com glitter verde da Dior. Galliano foi, McGrath ficou