Outra lição de moda do Lucas, que vive em Londres e produz seus tricôs no Brasil. Segundo ele, o primeiro desfile foi um desequilíbrio na vida dele. Coincidiu também dele ter visto o Koyaanisqatsi, documentário alucinado com a música do Philip Glass, e esta palavra significa exatamente desequilíbrio. Poucas vezes vi algo tão equilibrado quanto esta coleção de duas peças em jacquard – saia e blusa, calça e camiseta, shorts e top, cada um em um desenho de jacquard em fundo neutros, com azuis, cinzas, pretos. As peças se parecem, mas o desenho difere. Aí chegam os detalhes, os cintos plissados ou sanfonados amarrados, que mudam a forma das peças e vão se alongando até virarem saias. Outros: prolongamentos de cavas e decotes em um material de aspecto acetato ou cortiça, que até corpetes viram. Lucas faz um blabla enorme sobre a mulher na janela, emoldurada por fachada de mármore, a cortina que vira escudo, etc, etc. Nem precisa, Lucas, sua roupa é séria, sóbria, não é para qualquer fashionista desvairada. Ok, pode ser para as meio desequilibradas, que sairão tortas com os saltões dos tamancos
Intervalo / tempo feio no Pier Mauá. Será prévia de São Paulo? Tomara, toda a platéia está louca por um friozinho / no bufê da sala de imprensa, destaque para os brigadeiros da Papilas.com. A gente anda quilômetros, pensa que vai emagrecer. Depois come meia dúzia de brigadeiros e engorda tudo de novo