Ele é criativo, sem dúvida. Inventa absurdos em malha e tricô, como já se viu nas coleções autorais, com seu nome. Esta Ghetz também ronda o mesmo setor, com menos impacto. Os looks são interessantes, graças aos tecidos tramados com neoprene nos casacos arredondados, aos plissados em saias e calças largas, às segundas-peles finas, em cores fortes. Mas passa um tramado, outro tramado, outro tramado, cada um com uma cor ou uma pequena diferença. Um plissado, dois plissados, tres plissados, trocentos plissados. Sempre com a trilha do Come together, que é maravilhosa.
Problema foi a repetição, tanto das roupas como da música. Tinha que reduzir o show e dar uma variada no som.

Intervalo / os desfiles estão maiores, parecem ter mais do que 30 looks. Desacostumamos desta fartura, fica cansativo / na sala de imprensa, a bancada com computadores previstos para imprensa internacional tem cadeiras estilo diretoria. Para a nacional, cadeiras de fibra de vidro, com rodízios. Claro que ninguém respeita nada, trocam as cadeiras, sentamos onde houver máquina livre, e viva a democracia / o restaurante Ipanema é bom, um nhoque custa uns R$ 36 por aí. Paulo Borges também almoçou lá. Então, tem que ser bom, né?
Fotos Ines Rozario